O CONTO DA AIA (série: um soneto para um livro)

Um corpo reduzido à biologia

Que cria e recria a vida a esmo,

Mas não se permite a vida em si mesmo,

Por não ser parte de uma hierarquia.

Ser fertilizada é seu dia a dia,

Recebe a semente e tenta animá-la,

Se conseguir, poderá ser mimada,

Se não, põe em risco sua própria vida.

Afetos são proibidos no pré e pós,

-E o durante não é melhor do que isto-

Pra algumas chega mesmo a ser atroz.

São úteros sem direito aos paridos

Condenadas a uma existência a sós

A espera de morrer sem ter vivido.

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Saulo Palemor
Enviado por Saulo Palemor em 16/01/2024
Reeditado em 21/02/2024
Código do texto: T7977640
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