Nem sempre o desejo vem da alma
Quase sempre surge de uma urgência
E não deixa no coração sua calma.
Longe fica do sentir resiliência.
Mas não assuste, oh poetas enamorados
O corpo pede este sentimento
De um sentir e exalar contornos abafados
Posto que vem num preciso momento.
Deixa fluir o desejo na mente
Emanar do corpo tudo que se sente
Também há poesia no fulgaz
O que seria de nós sem o desejo?
Venha a mim, por mais um beijo.
Seja breve, poesia, mas seja aldaz