OGRO ENJAULADO
Meu sangue assustado ebule,
Impelindo em meus recantos,
Sustâncias para que me articule.
E deslumbre efusivos encantos.
Meu elã vital cisma meu viver.
Impedindo mazelas ruminadas.
De dominar, meu ogro, conviver.
Nas veredas sinuosas e ilhadas.
Vislumbro vontades nos cumes.
Da alma que alumbra o destino,
E me recolhe em seios imunes.
Sujeitando meu sujeito enjaulado.
Aos objetos neutros, inanimados,
Que pavimentam meu passado.