Assalto com Refém
Escrevo, pois a pena em minha mão tremula
Expressa minha alma de forma ardente
Em versos, a minha verdade dissimulada
Sem me importar se o leitor fica ciente.
Nas palavras impressas, sim, me liberta
Cada verso traçado é uma melodia
Que encanta e rompe as amarras aperta
Tornando eterna a minha poesia.
Mas, se porventura algum se atravanca
No labirinto de minhas palavras ardentes
Não me importo se a mente embaraça.
Pois meu intento não é guiar cegamente
Aqueles que buscam na escrita esperança
Quem me lê, seja livre ou prisioneiro da mente.