Soneto da dúvida.

Na encruzilhada da vida incerta,

Dúvidas dançam em meu coração,

 

Ser otimista, ou ceder à incerta,

 

Um dilema que aflige a razão.

 

 

 

Entre sombras de um futuro incógnito,

 

A esperança e o medo se entrelaçam,

 

No teatro da mente, um conflito,

 

Otimismo ou receios que trespassam.

 

 

 

Oh, dilema que pinta o céu de cinza,

 

A fé se mistura à sombra do receio,

 

Como escolher a luz, quando a dúvida pinça?

 

 

 

Mas no dilema, ergo o olhar ao alarde,

 

A incerteza é o palco do enlevo,

 

De sentir teus lábios

 

Ser otimista é, este o recado?

 

 

 

No eco das perguntas que persistem,

 

A alma dança entre a luz e o véu,

 

Nas asas da incerteza, ela insiste,

 

Tece sonhos, desafia o cruel.

 

 

 

Em cada escolha, um riso, um pranto,

 

O otimismo é bússola a guiar,

 

Nas ondas do presente, um encanto,

 

A esperança, farol a iluminar.

 

 

 

Assim, no poema da vida a tecer,

 

As dúvidas são notas a compor,

 

O otimismo, um verso a florescer,

 

Na sinfonia do ser, a vibrar com ardor.

Williamm
Enviado por Williamm em 12/01/2024
Código do texto: T7974662
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