Soneto da dúvida.
Na encruzilhada da vida incerta,
Dúvidas dançam em meu coração,
Ser otimista, ou ceder à incerta,
Um dilema que aflige a razão.
Entre sombras de um futuro incógnito,
A esperança e o medo se entrelaçam,
No teatro da mente, um conflito,
Otimismo ou receios que trespassam.
Oh, dilema que pinta o céu de cinza,
A fé se mistura à sombra do receio,
Como escolher a luz, quando a dúvida pinça?
Mas no dilema, ergo o olhar ao alarde,
A incerteza é o palco do enlevo,
De sentir teus lábios
Ser otimista é, este o recado?
No eco das perguntas que persistem,
A alma dança entre a luz e o véu,
Nas asas da incerteza, ela insiste,
Tece sonhos, desafia o cruel.
Em cada escolha, um riso, um pranto,
O otimismo é bússola a guiar,
Nas ondas do presente, um encanto,
A esperança, farol a iluminar.
Assim, no poema da vida a tecer,
As dúvidas são notas a compor,
O otimismo, um verso a florescer,
Na sinfonia do ser, a vibrar com ardor.