A Mesa do Bar

Nas madrugadas frias, sinto saudades

Da mesa do Bar, com suas histórias e lorotas,

Lugar de conversas, de risos, de anedotas

Onde riamos juntos, contavamos novidades.

Das cantadas ousadas, num ar feiticeiro

Envolvidos na teia de sorrisos sedutores

Os amores transitando, como atores

Em um palco onde éramos verdadeiros.

A nostálgica beleza de ver o dia amanhecer

Com olhos cansados, repletos de emoção

Chorando, sorrindo, disposto a sofrer.

Mas hoje, o boêmio só sente solidão

Pois sua mesa vazia, sem vida está,

Saudades das madrugadas e da mesa do Bar.