Soneto de plena amizade
Aos amores serei sempre fiel.
Aos labores serei sempre atenta.
Ó, Bahia, que quadro tão cruel!
O que fizeste de ti desalenta.
O Soneto vem e e me desafia
É um chamado, arrebatamento.
Burilo meu verso em harmonia
A forma rígida pede talento.
Tinha certa esperança no ar,
Mas mudaram os ventos de Brasília
E agora lutam para nos calar.
No calor desta leal amizade
Minh’alma tão grata se regozija:
Teu coração é generosidade.
O presente soneto é uma singela homenagem à minha grande e querida amiga Sonya Azevedo.
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De Anna para Sonya
A sonetista voa no divino:
Seu pincel reluz
Sua poética seduz
E os anjos entoam um hino.
A amiga acolhe com o coração
Sempre atenta à nossa tristeza
Agindo com toda sutileza
Ela traduz a mais pura emoção.
Nunca a abracei,
Mas posso senti-la na Lua e no Sol
A poetisa se tornou meu farol
Nunca a esquecerei.
Pensar nela é me acalmar
Sonya é uma estrela
Que espalha centelha
Moça que descobriu o verbo amar
A ti, a minha eterna gratidão e admiração
Sei que não és fruto da minha imaginação.
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Espaço das interações poéticas que recebo com carinho e gratidão
O SONETO EM SI
Beleza e alma, ambas surpreendentes
Assinatura própria e explícita métrica
E recebe dos poetas sua bela estética.
Preservando todos os estilos vigentes.
Divino nas artes para poesia expoente
Que trata belezas tais o céu especifica
Preserva perfeição que o leitor critica
Reforça atributos do corpo e da mente.
Em quatorze versos traz o tema à luz
Fala do amor e fé, e de falhas políticas
Com tônicas certas, o pondo na estica.
Este prisma ao sol, belas cores produz
Pra exaltar os céus quando se justifica
Ou cuidar do amor tal qual Deus especifica.
(Jacó Filho)