Soneto de plena amizade

Aos amores serei sempre fiel.

Aos labores serei sempre atenta.

Ó, Bahia, que quadro tão cruel!

O que fizeste de ti desalenta.

O Soneto vem e e me desafia

É um chamado, arrebatamento.

Burilo meu verso em harmonia

A forma rígida pede talento.

Tinha certa esperança no ar,

Mas mudaram os ventos de Brasília

E agora lutam para nos calar.

No calor desta leal amizade

Minh’alma tão grata se regozija:

Teu coração é generosidade.

O presente soneto é uma singela homenagem à minha grande e querida amiga Sonya Azevedo.

****

De Anna para Sonya

A sonetista voa no divino:

Seu pincel reluz

Sua poética seduz

E os anjos entoam um hino.

A amiga acolhe com o coração

Sempre atenta à nossa tristeza

Agindo com toda sutileza

Ela traduz a mais pura emoção.

Nunca a abracei,

Mas posso senti-la na Lua e no Sol

A poetisa se tornou meu farol

Nunca a esquecerei.

Pensar nela é me acalmar

Sonya é uma estrela

Que espalha centelha

Moça que descobriu o verbo amar

A ti, a minha eterna gratidão e admiração

Sei que não és fruto da minha imaginação.

***********************************************

Espaço das interações poéticas que recebo com carinho e gratidão

O SONETO EM SI

Beleza e alma, ambas surpreendentes

Assinatura própria e explícita métrica

E recebe dos poetas sua bela estética.

Preservando todos os estilos vigentes.

Divino nas artes para poesia expoente

Que trata belezas tais o céu especifica

Preserva perfeição que o leitor critica

Reforça atributos do corpo e da mente.

Em quatorze versos traz o tema à luz

Fala do amor e fé, e de falhas políticas

Com tônicas certas, o pondo na estica.

Este prisma ao sol, belas cores produz

Pra exaltar os céus quando se justifica

Ou cuidar do amor tal qual Deus especifica.

(Jacó Filho)