Sigo num rio que está sempre a fluir
Entre margens sempre ocultas
Meu pensamento vive a surgir
Em devaneios soturnos e lutas
Onde estará a origem da minha poética?
De onde vem a terceira margem ?
Da vida sou totalmente eclética
Consigo enxergar atenta esta miragem.
Numa margem avistei predadores
Noutra só alguns perdedores
Na terceira estão os versos oníricos
O rio segue encantado fluxo
Os remos da embarcação repuxo
Ao vento jogo os versos líricos
Meu livro já está a venda
Um Oceano Minimalista
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