Sigo num rio que está sempre a fluir

Entre margens sempre ocultas 

Meu pensamento vive a surgir

Em devaneios soturnos e lutas

 

Onde estará  a origem da minha poética? 

De onde vem a terceira margem ? 

Da vida sou totalmente eclética 

Consigo enxergar atenta esta miragem.

 

Numa margem avistei predadores

Noutra só  alguns perdedores

Na terceira estão  os versos oníricos 

 

O rio segue encantado fluxo

Os remos da embarcação repuxo

Ao vento jogo os versos líricos 

 

 

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Um Oceano Minimalista 

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Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 08/01/2024
Código do texto: T7971610
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