DORMENTE...
Saudade é dormente fora do trilho,
Que faz descarrilhar toda essa carga,
É a falta no olhar do próprio brilho,
Substituído por lágrimas de carma.
É o nome na mente em estribilho,
Qual música triste que não larga...
A alma, e nela faz o seu ladrilho,
Na pele arrepio em forma de talha.
Queria eu ser um ser dormente...
Da tua existência ser inconsciente,
Mas esse meu coração não falha.
Lembrando-me insistentemente,
De tal forma, que inconsequente,
Eu rezo para que essa dor me valha.