DORMENTE...

Saudade é dormente fora do trilho,

Que faz descarrilhar toda essa carga,

É a falta no olhar do próprio brilho,

Substituído por lágrimas de carma.

É o nome na mente em estribilho,

Qual música triste que não larga...

A alma, e nela faz o seu ladrilho,

Na pele arrepio em forma de talha.

Queria eu ser um ser dormente...

Da tua existência ser inconsciente,

Mas esse meu coração não falha.

Lembrando-me insistentemente,

De tal forma, que inconsequente,

Eu rezo para que essa dor me valha.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 08/01/2024
Reeditado em 09/01/2024
Código do texto: T7971501
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