SANTOS REIS

É branco, e branco sobe o céu. Declina

Chorando a seiva de uma vida nova.

Quando vertida, já se tem a prova,

A dependência da fração divina.

Não invejada se transpõe a sina,

De céu abaixo, qualquer coisa inova

Até plantinhas faz nascer na cova

De um anjo puro que morreu, menina.

É revestido duma torre e véu

Que vem à frente apaziguando o céu;

Uma luz sai, depois da luz trovão.

Experiência que no dia seis

É demandada pelos Santos Reis

Que faz alegre ficar meu sertão.

Baixa Grande, 06/01/2020.

Luiz Izidorio
Enviado por Luiz Izidorio em 06/01/2024
Código do texto: T7970532
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