Ao Pé da Cruz

Ao Pé da Cruz, no suplício do madeiro

Em cujo o pesar move no seu sofrer

Em cujo no teu elemento hei de ser

Penhorado, neste mundo passageiro

Que não seja parte, sim, por inteiro

Pois, te sinto no meu peito a verter

Estais comigo em cada doce valer

Pois é a páscoa, o manso cordeiro

Então! Em tuas mãos o meu espírito

Volvei tua face a este falho pecador

E dá-me o vosso dom, que é infinito

Na cruz, nossa salvação, gentil amor

Que, por tudo que pequei, todo delito

Na redenção em Ti, rogo o Teu louvor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

06/01/2024, 12'12" – Araguari, MG

*dia de Santo Reis.

Canal do YouTube:

https://youtu.be/iYco67GXxt8

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 06/01/2024
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