Adeus ao mundo
Enquanto a noite pesa sobre os mares,
Por vosso adeus ao mundo, ali me inflamo,
O devorador incêndio alastra os ares
Nas ferventes lágrimas que choro.
Sou eu que vos amo e clamo,
Dai-me o descansar sublime,
Nestas noites sem fim, vos chamo,
Enquanto a rua sofre do meu lastime!
Vinde a mim e irei até vós,
Mas não me deixes assim...
Não quero mais ficar a sós,
Aceitai este meu terno amor,
Matai o sentimento ruim
E deixai-me ficar, por favor.