AMORES E DESAMORES DO POETA VIAJANTE
Mestre do decassilábico e oitava rima
Nessa métrica Camões o amor entoa
Como um fado que em terras lusas ecoa
Sentimentos da alma e da autoestima
Poeta do classicismo, Camões responde
“Um não sei quê, que nasce não sei onde;
Vem não sei como; e dói não sei porquê”
Mas até hoje toca na alma de quem lê.
Todavia, em sua vida nem tudo foram flores
Também há prisões, exílio e desamores
Nas Lusíadas, a epopeia narrando suas dores
A comédia na vida e na literatura, diante do vasto mar
Longe da terra-mãe inspiraram Camões em cada estrofe
Para com seu coração a saga de Portugal eternizar
Observação: Texto em homenagem a Luís Vaz de Camões
500 anos do nascimento do Príncipe dos Poetas (1524-1580)
Antologia