Homenagem frívola
O dia se dissipa com o anoitecer
A noite se dissipa com o raiar do dia
São ciclos que compõem a cronologia
Registrando as páginas do nosso viver
O tempo está velozmente a correr
Paralelamente estamos na mesma corrida
No final se apaga a chama da vida
O que era o tudo a nada torna o ser
A matéria inerte vai à tumba fria
Aqueles lindos olhos que antes tudo via
As póstumas honrarias não mais podem ver
Os buquês e as coroas de variadas cores
Os sentimentos frívolos em aromas de flores
O homenageado nunca irá saber