Mudança do dígito
Muda o dígito. Fim de ano: tempo em fragmento.
Movimento da vida? Ou de quem passa nela?
Parcela o sonho. O dia não pausa um momento.
Juramento e confiança; e se abre a cancela.
Janela se acende; e torna o dia primeiro.
Canteiro a cultivar; é parte da promessa.
A pressa impede e já é o fim de janeiro.
Prisioneiro do mundo, o ser se arremessa.
Avessa; caça alegria em caixa vazia.
A ‘euforia busca’ ofusca; pouco interessa.
Peça quebra cabeça, fora: distorcia.
Azia; - Quem sou eu? Com um ranço, a alma tropeça.
Nessa afobação, o ser anula em demasia.
Lisergia; numa vida que nada expressa.
#ordonismo #raqueleie-se
A correria do dia a dia, a evolução do ser, da tecnologia, faz com que as pessoas saem atropelando tudo. Querem colher o que nem plantou, sem tempo para o abraço, sem tempo para o afago, até já se envergonham de atos assim, talvez pela frieza que permite assolar suas vidas. Há um distanciamento perceptível entre os corações, eles já não mais escutam uns aos outros.