MANDEI, O AMOR, EMBORA...

O amor bateu-me, certa vez, à porta!

Num arroubo, mandei-lhe embora…

Fiquei atônito, perdido naquela hora!

Senti a alma esmaecer, cair morta…

Dali pra frente, a vida, não importa…

Sem esperanças fiquei, pois perdido!

Trago agora, meu pobre ser, ferido…

O peso, em mim, o ser não suporta!

Espero, quem sabe, o amor retorne!

Pouse em meu ser, traga-me alegria…

Sem que sufoquem-me dor e agonia…

No amor… As minhas fichas, aposto…

Acalmar minh’alma… É do que gosto…

Cada dia melhor… Meu ser, se torne!

Carlos Silva

Pedro Avelino - RN 28/12/2023

carlospavelino
Enviado por carlospavelino em 28/12/2023
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