O Soneto Mais Lindo de Uma Vida

Antes do findar de minh'alma eu irei cantar-te.

Lírio meu, do Paraíso inefável que te faz única:

Meu soneto em declamar genuíno que satisfaz

A fragrância dos anjos dançando a tua beleza.

Fartamente te vejo num Céu azul de feminino:

Arrebatado me perdi na quimera da felicidade!

Correria eu nesse teu corpo o infinito do amor?

Aurora, belíssima, apogeu, Mulher estupenda.

Sei que sou um pobre andarilho nesse tempo,

Embriagado na majestade do mel e amplexos

Raio de verdades me domou nas ilusões enfim.

Tal é o fogo da alma que não explode em amor!

Eu sou falcão em busca da feiticeira do tempo.

Risco é perceber que numa existência, não vivi.

A paixão é para meninos no Inferno, mas amar:

Rechaça a desgraça e, concede: Humanidade...

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Um Conto Copenhaguen (Soneto)

Antes eu não sabia o que era o amor.

Procurava nos sonetos alguma verdade...

Rindo eu lia que o amor é coisa proibida!

E desconhecendo a razão, descobri que amava.

Foi num verão; quando eu chorava a minha vida

Em funeral de juventude perdida no cair pranto

Relia Shakespeare com angústia no peito e dor

Isso que eu descobri foi um milagre ou mau?

Diante disso tudo, mirei teus olhos outra vez...

Agora percebo o que é morrer afogado no mar

Dentre todas as belezas: te vi sorrindo pra mim.

O medo atravessou o meu peito e eu solucei...

Li que os românticos ficam bobos e sem jeito...

Li também que as moças maltratam os moços.

Uma onda fria foi sumindo e tudo ficou quente!

Agora entendo Romeu quando mirava Julieta!

...Razão encontei William: o meu amor: Agatha.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 27/12/2023
Reeditado em 27/12/2023
Código do texto: T7962800
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