Carregando na face minha calma

Carregando na face minha calma

como quem pensará se independente,

porém depende d’água para alma

à tod'os dias que mudam em repente.

No correr de modesta e curta arma

minhas tarefas faço habilmente,

guardo no peito tudo que me pasma;

homem sólido e ágil aparente.

Nas batalhas diárias não há regras,

internamente tantos que morrendo

carregando do sangue destas guerras.

A poesia escrevendo em dor bebendo

na incerteza quo incerto ainda geras;

qual vives e peleias sobrevivendo.