SILÊNCIO, VERDADES E MENTIRAS...
Entres os versos escondi tantos detalhes,
Na esperança que algum dia tu os lerias,
Mas o silêncio dos teus lábios no entrave,
Vez-me ver que tal esforço não vingaria.
E pensar que rimei sorriso com verdade,
Enquanto a lágrima por dentro corroía,
Tantos sonetos explicando sobre vaidade,
Mentindo ao dizer que a saudade não doía.
Então espero que esse silêncio seja eternidade,
Que se resolva em si o teu silêncio de maldade,
Transformando-me em fortaleza e toda ira.
E nos versos eu não demonstre mais piedade,
E que sem ti eu esbanje toda a minha felicidade,
Escondendo nos mesmos versos essa mentira.