Limites
Estes são tantos, que até me obriga a miopia
Ver beleza e gentileza todo dia, no que não poderia
E você culpa "minha pobreza dá alma", neste amar
Tão corrompido de simplicidade, neste meu pecar
Que creio dá realidade humana, você não está
Por viver em um paralelo de justiça utópico
Transformando em pedante, toda racionalidade
Que promove o pecado e o amor sem vaidade
Este sentimento tão natural aos animais, confunde
Aquele que prefere adornar de valores dá humanidade
O que extasia a alma..., fazendo sorrir apenas os olhos
Deixando um vácuo no Éter, que lamenta o reflexo
De uma verdade cósmica, que molda a natural paixão
Deste meu tão singelo viver, onde o limite é eterno