MERGULHO DE POETA. Poema "soneteano"
Autor Valdir Loureiro
Com as letras, eu sempre sou banhado;
Dou mergulho nas águas da escrita,
Com uma sede poética infinita
Que me leva a nadar desassombrado.
Essa água, eu atravesso de nado.
Se me afogo, depressa volto acima.
Acho o verso com a métrica e boto a rima...
Fico enxuto com um poema irrigado.
Meu espírito acha com que se aquieta.
Mato a sede em meu banho de poeta.
Vou deitar-me e procurar novo sono.
Despertado, pulo fora da rede.
Tiro o enfado, mas sinto a mesma sede.
Pela escrita poética, eu me apaixono.