Encontro dos Amantes
Em meio às lágrimas que me consomem,
De joelhos, rendido, imploro a ti,
Não me deixes, amor, não me abandones,
Vivendo nesta solidão que me oprime.
Teus pés, divinos, são meu refúgio,
Neles busco abrigo, paz e calor,
Suplico, humildemente, neste exílio,
Que não me deixes só, meu grande amor.
Oh, não permitas que a tristeza vença,
Que a solidão me aprisione em seu véu,
Afasta de mim essa cruel desgraça.
Ergue-me dos joelhos, faz-me teu céu,
Unidos, venceremos toda a desgraça,
E juntos, seremos eternamente sóis de mel.