Soneto à Margarida
Pérola que habitai meu jardim,
Fizeste o olho do dia iluminar,
Fizeste de minha infância relembrar,
No vau serás semeada por mim.
Com a pureza de um limão,
E a leveza de um rio.
Semear é artifício,
A fuga da solidão.
Margarida, a flor das donzelas,
Em qualquer arranjo, um encanto,
Margarida, tão bela.
Bem te quero, Margarida,
Mal quero a despedida.
Caso ocorra, caio aos prantos.