OBSERVÂNCIA

Ausentes são teus olhos em clausura

Que não observam a cor das Rosas

E toda beleza que há em suas petalas

Ignorando sua delicada formosura

Todo destino te  traz uma causa

Que se esparge no alabastrino dia

Na contraditória e cômica eufemia

Te consolando de forma obtusa

Postigas a vida na lente dos teus olhos

Arraigado em teus confabulacionismos

Observas sua vida e teus antagonismos

Que perpetuam ao longo da caminhada

Uma vida sofrida e pelo tempo arranhada

Aprenderá ver as Rosa, ao longo da jornada...