GESTO INGÊNUO

Reminiscências de um gesto ingênuo

Que me cravou vasto no peito calado,

Taquicardiando o coração que atenuo,

Vibrando nímio, pulsante e amofinado.

Penitências por falácias vis, apóficas,

Que me crivou de aporias dedutivas,

Tripudiando sabedorias catastróficas,

Elucubrando as, memes, evolutivas.

No esteio da transmutação dependuro

Longas noites providas de expectativas,

Que obscurecem místicas o parco futuro.

Um passo randômico nas perspectivas

Latentes de vontades do sempre imaturo,

Possibilidades cegas ao Self: conativas.

Cesar de Paula
Enviado por Cesar de Paula em 19/12/2023
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