O Castigo do Tempo
A minh'alma tão sutil aqui resiste
Em correntes feitas de brevidade
Elos forjados na causalidade
Minha essência frágil assim resiste
Ó tempo, foste tu que me puniste?
Viver a dor do cárcere da idade
Humano até que perca a humanidade
E me tornando um fraco que desiste
Teus segundos me ferem como espadas
Os minutos cortam igual navalha
E os anos são cruéis como facadas
E deformas meu corpo em badaladas
Mas o espírito não há o que retalha
Nossas almas jamais serão quebradas