A morte

Na umbrosa noite escura e funesta.

Em meio a sombras que a alma emudece.

A morte espreita, como loba a prece.

Sua foice afiada, impiedosa e gesta.

Numa madrugada gélida e inquieta,

A vida cessa, o coração padece,

O véu do além se ergue, a alma fenece,

Num suspiro derradeiro, eterno, atesta.

Eis o fim, o término do caminho,

O ciclo que se fecha, implacável,

Como um poema que chega ao seu desfecho.

Mas a morte, com seu toque severo,

Não é o fim, é apenas um sinal,

Do eterno enigma, do mistério eterno.

Diego Bastos
Enviado por Diego Bastos em 18/12/2023
Código do texto: T7956907
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