SONETO DE ANO NOVO
Não é que todo ciclo será mau
Mas pode ocorrer lágrima bem cruel
E meses melancólicos tal qual
A poesia de Natal sem Papai Noel
Haverá dias de pressa sem igual
Em que fogem do lápis e papel
Os dias do calendário sem dar tchau
E dias que sequer brilha o sol no céu
E apesar disso, ó meu Deus do Céu!
Dia após dia se renova a fé de novo
Em um novo ano bom sem escarcéu
À sombra da esperança que me movo
Na premissa de nunca cair ao léu
O anseio de ser um próspero ano novo