SONETO DE NATAL
E ninguém vai querer ter um dezembro
Estranho que de jeito algum faz jus
Ao mês mais esperado que me lembro
Justo por ser sinônimo de luz
E apesar dos pesares não o desmembro
Da esperança mundana que produz
Pois sem tremer a fé logo relembro
Que nesse mês nasceu por nós Jesus
Aquele com quem conto se me fodo
A me dar a vitória no final
Nas minhas lutas contra o mundo todo
Porque ainda é no abraço fraternal
Onde importa bem mais o rio que o lodo
Que a magia é presente no Natal