O CISCO...
Não sei se de ti eu tenho vício,
Ou se é algo mais desolador,
Que de minha face tira o viço,
Pondo o olhar que se apagou.
Que o passado atém no visco,
O coração espinho arranhador,
Feito aqueles em velhos discos,
Repetindo o mesmo verso e dor.
Se eu soubesse desses riscos...
Se não tivesse sido tão arisco...
Ou quem sabe menos sonhador.
Agora digo que a lágrima é cisco,
Das perguntas então eu despisto,
Qual o diabo da cruz Do Salvador.