Soneto a Fernando Pessoa
Eterno "enigma" acordando sonhos,
Ao desdobrar em tantas "pessoas " ,
Deslumbra tantas almas, tantos anos,
Marcando passos , píncaros e glórias.
Pensa se perder e se perde na dor do Ser
Deixa-se o Poeta nas sombras ruir ,
Poesia das mãos fugir sem querer,
Tudo aos olhos, das entranhas fluir .
Sonetos em noturnos, horas indecisas,
Verdadeiros prelúdios, hinos da mente ,
Entre ilhas mortas, nostalgias e brisas.
Cada poesia, verso, uma mar de estrelas,
Perdido ,exilado nas estradas do UniVerso ,
Renasce conquistas, mágicas lembranças .