A MÃO (da série A Poesia de Tudo)
Em tudo que fazes é sempre a mão
Que logo se apresenta voluntária,
Para qualquer tarefa a operária,
Que esbanja zelo e precisão.
Noite ou dia, qualquer ocasião.
Sempre pronta, sua valia é vária,
Sua destreza extraordinária,
Seja num afago ou beliscão.
Pela labuta deste seu esforço,
Queira deus lhe abençoar, palma e dorso,
E que nunca nos falte a sua ajuda.
Como agora, que minha pena guia,
Enquanto faço do poema um esboço,
Trivial, bem melhor mereceria.