No Mar Português, Fernando Pessoa resume
Tudo vale a pena, se alma não é pequena
Plena de carente carinho assume
Que para tristeza, suave carícia acena
De inopino, um sonho concretiza
Com a imaginação e lirismo dança
Seu coração pulsa e balança
Com a suavidade de uma brisa
A Crisitina tocou em meus tímpanos
A mesma musa já soprou solitária alma
Foi um lullaby plangente como sinos
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Que ao meu coração acalma, sedento
Tornou-se-me de novo, de homem em menino
Faz dois para lá, dois para cá bem lento