Me apaixonei por minha própria dinda!
Essa mulher me batizou, 'escolheu'!
'Xará' da primavera e flor, que linda!
Se for proibido, serei o 'Romeu'!

 

Me apaixonei em sua origem, Coimbra! 
Quem me pegou naquele colo, acolheu!
Com voz que a cítola européia timbra!
-Com o poeta quando ali nasceu!

 

Um doce encanto, fada sem varinha!
É um afilhado de um sonho esse amor...
E se o poeta acorda vê a madrinha!            

 

Dinda, 'comadre' como manda o Senhor!
Deusa lusíada e 'só a Verinha'!
Do fado o cistre, do bombom, licor!

 

MAIS DE MIM EM:
https://gustavoreymond.blogspot.com/