A tattoo age

Exposta ao sol com a sua cor canela.

Janela aberta para uma vista perfeita.

Deita frente e verso; na laje, na favela.

Congela olhares; há quente que não se ajeita.

Direita coxa, acima, direita costela.

Bela sereia; tatuagem sem igual.

Brutal espetáculo; o orbe dá olhadela.

Nela: frisson é escama e o pelo visceral.

Varal de poesia; estendida e sozinha.

Entrelinha a mostra; inocente e sensual.

Geral pira. Sem vergonha! Diz a vizinha.

Alinha, vira. Causa. Nada é verbal.

Fatal tattoo, age na pele da gatinha.

A marquinha cria vida; e o fio dental.

#ordonismo # raqueleie-se

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 06/12/2023
Código do texto: T7948282
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.