A tattoo age
Exposta ao sol com a sua cor canela.
Janela aberta para uma vista perfeita.
Deita frente e verso; na laje, na favela.
Congela olhares; há quente que não se ajeita.
Direita coxa, acima, direita costela.
Bela sereia; tatuagem sem igual.
Brutal espetáculo; o orbe dá olhadela.
Nela: frisson é escama e o pelo visceral.
Varal de poesia; estendida e sozinha.
Entrelinha a mostra; inocente e sensual.
Geral pira. Sem vergonha! Diz a vizinha.
Alinha, vira. Causa. Nada é verbal.
Fatal tattoo, age na pele da gatinha.
A marquinha cria vida; e o fio dental.
#ordonismo # raqueleie-se