O Retrato da Evolução
No ritmo frenético do funk atual,
A sociedade se entrega ao desvario.
Onde o vazio e o superficial são banais,
O intelecto e o trabalho são supérfluos, é um martírio.
A antiga Índia, agora, fuma Skank,
Enquanto a cultura se perde no caminho.
A academia é palco do silicone, do bumbum avantajado,
Mas o normal se torna anormal, é um desalinho.
A ostentação reina, a nudez é a norma,
Enquanto a moral se desvanece, se desfaz.
Na era do consumismo, o crack é o palco,
E a religião e a família se afastam, é a triste sina que se faz.
Assim caminha a sociedade atual,
Em um mundo onde o pessimismo se faz real.