DESTINO

 

Quem nascerá para jegue, e morrerá pastando?

Sou mais o gado do qual só não aproveita o berro

Um país tão rico, de pobreza vai estar definhando

Mas ladrões armados lhe apontam a lei de ferro

 

Matamos a classe rica, a média, pobre...o que sobra...?

Numa mesma cova rasa, a lei, inocentes, eu já enterro

Mas meus ouvidos são moucos, ao seu clamor encerro

Sabe que acontece ao faquir se já lhe mordeu a cobra?

 

Estou longe / perto dessa arena, dizem...é um peleio

Se não olha o pior cego...vai levar surra de marmelo

Não pensem que aprendi dessa dança, o bamboleio

 

Será o destino de um país, de seu povo, eu selo?

Do tesouro eu tiro o ouro, Esbanja cara...nomeio?

Seu Dino, para sumo...no MA, prossegue...tão belo