O Natal nem sempre é assim…
Com corações coloridos ou desbotados
Intenção mais mercantilista que cristã
Com peitos inchados de caridade anã
E lares mui incompletos ou “lapidados”.
De gestos a convergir, bem articulados
Às vezes uma festa colorida e sã
Em que toda e qualquer mulher é nossa irmã
E todos os seus filhos nossos afilhados.
Gosto d’um Natal genuíno, viver
De estremecer forte, com o sorriso alheio
Gosto de me dar aos outros, a valer
Sentir o outro nas profundezas do meu seio
Desejando nunca me vir a arrepender
E, tendo sempre o outro, como meu irmão do meio.
Lúcia Ribeiro