O Natal nem sempre é assim…

 

Com corações coloridos ou desbotados

Intenção mais mercantilista que cristã

Com peitos inchados de caridade anã

E lares mui incompletos ou “lapidados”.

 

De gestos a convergir, bem articulados

Às vezes uma festa colorida e sã

Em que toda e qualquer mulher é nossa irmã

E todos os seus filhos nossos afilhados.

 

Gosto d’um Natal genuíno, viver

De estremecer forte, com o sorriso alheio

Gosto de me dar aos outros, a valer

 

Sentir o outro nas profundezas do meu seio

Desejando nunca me vir a arrepender

E, tendo sempre o outro, como meu irmão do meio.

 

 

Lúcia Ribeiro

 

 

 

Lucibei
Enviado por Lucibei em 04/12/2023
Código do texto: T7946735
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