SOB OS VENTOS DO AMOR
Já sinto o vento fresco nas roupas do varal...
Eles me trazem lembranças de ti, bem-querer.
São memórias de um tempo ainda real...
Quando eras a alegria do meu viver!
...Que esse mesmo vento fresco em teu quintal,
Sopre aqui._ das roupas quero absorver
o perfume que me lembre a entrega total
dos nossos corpos sedentos de prazer!
Então, querido amor que tanto esmero,
se ainda me queres com carinho e apego,
volta logo nas asas da brisa_ Eu o espero!
Sim... Pois essa brisa mansa que me abana,
que enche-me de saudades e tira-me o sossego,
é só o que tenho de ti, a inspirar-me o poema.