OLHAR DE TERNURA
Navego no teu olhar de ternura.
Quantas eternidades nele vejo!
São a alma da própria candura
E a doçura do toque do beijo...
Abelhas revoam sobre o teu olhar
Destilam mel ao fitar o mundo
Neles conjugo o verbo amar
Num amor inocente e profundo.
Olhos de bem-me-quer, eu diria
Num soneto virtuoso ao fita-lo
Na beleza simples da poesia.
Nada precisas dizer meu amigo...
Teus olhos gritam todas as virtudes
São alento, amizade, abrigo!
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