62, O Cherif Eterno
E agora, 62, o curso acabou.
Você dormiu, você acordou.
Você varreu, não bizurou.
E agora você, que se atrasou,
Que foi cherife e bisonhou.
Ninguém viu seu ganga, se amoitou.
No pó de chinelo, você errou.
Na defesa pessoal, o sol te ofuscou.
O lugar do Morfeu, você tomou.
Até a bandeira de cocô você sujou.
Será sempre lembrado, se destacou.
Na cabeça e no coração, você atirou.
Palmas para o turno, a história não terminou.
62, o cherife, que em forma se colocou.