Maceió Afunda
Não há soneto belo que descreva
Tamanho desacato à vida humana!
A Morte trabalhava à paisana
Em sua ideia trágica e longeva...
Em Maceió não temos nenhum deva,
Nem tempo pra inferir um só Nirvana...
Mas temos nossa Força soberana...
Ir contra à nossa Força não se atreva!
Queremos o respeito à nossa história:
Abaixo a regalia predatória
Que mata, sem pudor, nossa estrutura!!!
Que Maceió não seja a concubina
Do amante que em seu ventre dissemina
Raízes pra gerar um novo asura...