Maceió Afunda

Não há soneto belo que descreva

Tamanho desacato à vida humana!

A Morte trabalhava à paisana

Em sua ideia trágica e longeva...

Em Maceió não temos nenhum deva,

Nem tempo pra inferir um só Nirvana...

Mas temos nossa Força soberana...

Ir contra à nossa Força não se atreva!

Queremos o respeito à nossa história:

Abaixo a regalia predatória

Que mata, sem pudor, nossa estrutura!!!

Que Maceió não seja a concubina

Do amante que em seu ventre dissemina

Raízes pra gerar um novo asura...

Gustavo Valério Ferreira
Enviado por Gustavo Valério Ferreira em 02/12/2023
Código do texto: T7945127
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