Amor Boêmio
Na noite boêmia, anda aquela pequena,
Na esquina, o predador aguarda sua presa,
A lua, dos lobos, ilumina a cena,
E o amor, dos bobos, isca das presas.
Nessa dança misteriosa, ninguém é de ninguém,
Os corações se entregam, sem restrições,
Em meio às sombras, os desejos se têm,
E nas madrugadas, surgem paixões.
Mas cuidado, ó alma incauta,
Nas ruas escuras, há perigos a enfrentar,
Pois na busca pelo amor, o mal se oculta,
E os bobos, em suas ilusões, podem se afogar.
Que, na esquina da vida, encontremos a paz,
Sabendo que ninguém é de ninguém, jamais.