DEGUSTAÇÃO
Tateei sua imagem ainda não conhecida
Entre os vãos dos desejos na imaginação
Nas paredes do tempo tornei aquecida
Despertei de uma vez nessa feroz emoção...
E nas caudalosas ilhas do infinito tempo
Firmei a sua haste em suma urgência
Pausadamente inebriada em contentamento
Toquei de leve ardente efervescência...
Provocativa minha gula age maliciosamente
Vulcão em erupção, lascívia selvagem
Vestígios marcados, umedecidos deliciosamente...
Rastejo em volúpia frenética até te encontrar
A fim de provar o mel do seu prazer
Expressão em delírio: sua súdita a te degustar!