Soneto para Tomás

Já o vejo no teu corpo transformado,

Posso até senti-lo na tua presença.

Assim, tão pequenino e tão amado,

Não haverá avô que não se convença.

Espero ansioso tê-lo do meu lado,

Para saciar esta minha querença

E me tornar um homem apalermado,

Como se fora bobo de nascença.

Quando abraçá-lo, contra o meu peito,

Como que, aquilo já não mais me caiba,

Vou lembrar-me quando, abracei você,

Tão pequenina, assim do mesmo jeito.

E farei isso, pois quero que ele saiba,

Que somente ele, agora, é o nosso bebê.

Recife, 05/12/2021 (armação da árvore de Natal).

Luís Xavier
Enviado por Luís Xavier em 28/11/2023
Código do texto: T7942370
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