Soneto para Tomás
Já o vejo no teu corpo transformado,
Posso até senti-lo na tua presença.
Assim, tão pequenino e tão amado,
Não haverá avô que não se convença.
Espero ansioso tê-lo do meu lado,
Para saciar esta minha querença
E me tornar um homem apalermado,
Como se fora bobo de nascença.
Quando abraçá-lo, contra o meu peito,
Como que, aquilo já não mais me caiba,
Vou lembrar-me quando, abracei você,
Tão pequenina, assim do mesmo jeito.
E farei isso, pois quero que ele saiba,
Que somente ele, agora, é o nosso bebê.
Recife, 05/12/2021 (armação da árvore de Natal).