DETÊ-LO
Detê-lo
Ser inóspito de coração árido
Tocou meu espírito, abrandou
Das noites escuras fez-se clarão
Lascívia natural, mulher atrevida
Desencadeou emoções desenfreadas
Instinto animal de um ser angelical
Torpor dos dias virou, tórridas noites
Deu-se amálgama erótico da paixão
Apaixonei-me pelos seus arquétipos
De verdades, mentiras, teus líquidos
Ingênua fantasiei a libertinagem
Deite meu mel, na taça do pecado
Vicio fascinante, de ultimo inverno
Detê-lo em minhas teias amorosas