Leucemia

 

Eis que imunidade entrou em greve,

Pra reivindicar uma vacina.

E decretou, assim, a velha sina

De quem pagou a mais o que não deve.

 

O sangue adulterado da menina

Rendeu-se, finalmente, à Leucemia.

Já não comia mais, já não dormia...

O medo se fez parte da rotina.

 

Enferma no alvor da mocidade,

A célula maligna invade

Os sonhos de menina adolescente.

 

E deu-se então à quimioterapia.

Lutou, lutou... até que um certo dia,

Abriu-se um novo mundo em sua frente.

Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 27/11/2023
Reeditado em 01/02/2024
Código do texto: T7941347
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