Indagação...
Agora deito sobre a áspera terra
Ignoro a força da tempestade que cai
Observo gotas de sangue na taça espalhada
A ira decorre do semblante do espelho quebrado
Corro ao longe contra o vento frio da vida
Acumulo de palavras vazias no ópio da paixão
Pergunto-me sozinho sobre a morte fácil
Morrer como morrer se já estou morto de sentimento
São vozes no silêncio ecoando dentro de mim
E ensurdecedora a consciência viva do homem
Conflitos, amantes, ameros devaneios da alma.
Calo-me... A garganta seca devora-me a alma
Sinta o leve sopro no rosto, as preces sedem.
Indagando a existência no ultimo suspiro de vida.