Síndrome de Estocolmo

Na escuridão, um vínculo se estabelece,

Entre vítima e algoz, um laço forte.

O medo e a dor, a alma enfraquece,

E o coração se rende à sorte.

Num cativeiro, onde a luz não alcança,

A mente se confunde, perde a razão.

A vítima se apega à esperança,

E encontra amor na sua prisão.

A síndrome de Estocolmo se revela,

Um paradoxo de emoções conflitantes.

O agressor, em seu poder, se apela,

E a vítima se entrega, sem hesitantes.

Um amor distorcido, fruto da dor,

A síndrome de Estocolmo, um triste clamor.