BRINCANDO DE POETA
Não sei escrever palavras bonitas
Tampouco as feias as quero escrever
Não quero falar das minhas feridas
À todas eu pude sobreviver
Eu falo dos caminhos percorridos
Das muitas flores que pude colher
Com experiências tenho eu aprendido
Que é preciso só de Deus depender
Às vezes tento fazer um poema
Usando minha vida como tema
Faço e refaço as linhas e os versos
Espinhos e flores entram em cena
Nos caminhos e traços dessa pena
De poeta sou, contudo, o inverso
Edla Marinho
12/11/2023